Há algo de podre em um país quando o litro de gasolina custa mais que uma garrafa de cerveja.

domingo, 16 de janeiro de 2011

"Foi um milagre, somos vitoriosos".
Sobrevivente da tragédia no Rio - sem dizer o nome do milagroso, nem falar na  omissão dos outros santos enquanto a região Serrana desmoronava.

"Fiquei em pânico ao ver a terra deslizar em Friburgo".
Sérgio Cabral, valente governador dos cariocas - logo depois que, ao chegar em terra firme, ficou bom tempo em penico.

"Até que operem seus milagres, os santos são negligentes com seus fiéis na mesma medida em que os governos são criminosamente indiferentes para com o povo".
O Garanhão de Pelotas - metendo o bedelho no blog Palavra de Honra.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

"Críticas à viagem de Lula são ridículas".
Nelson Jobim, ministro da Defesa - chamando de "viagem" as férias da família Lula no Forte dos Andradas, paraíso do Exército no Guarujá e sem medo nenhum de ser ridículo, uma vez mais.

sábado, 8 de janeiro de 2011

"Tem discussões relativas aos direitos dos usuários, tem questões que dizem respeito à própria democracia. Vamos examinar tudo e ver como vamos encaminhar."
Paulo Bernardo, ministro das Comunicações - enterrando, ao mais puro estilo governo que se preza, o projeto de criação do controle da imprensa, apresentado pelo caçador de liberdades, Franklin Martins, por ordem de Lula.

"Preciso olhar, fazer um exame detalhado da matéria", disse. "Certamente vamos ter que olhar cada ponto. Todos sabem que tem discussões de caráter econômico, regulação entre setores, disputas".
Paulo Renato, outra vez - sobre o mesmo tema, sem dar prazo para envio da proposta ao Congresso e sem lhe dar porioridade na agenda, mostrando como é que um governo engaveta um projeto.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011


"Saio do governo para viver a vida das ruas...Homem do povo que sempre fui, serei mais povo do que nunca, sem renegar o meu destino e jamais fugir à luta."
Lula, o Pai dos Pobres - falando como se não fosse elite, antes de deixar o Palácio onde viveu por oito anos e ir tomar banho de mar no Forte dos Andradas, paraíso do Exército, no litoral paulista.
"Em caráter excepcional e em função de interesse do país".
Celso Amorim - ex-ministro de Relações Exteriores, justiticando a concessão de passaportes diplomáticos para dois filhos e um neto de Lula. Justificou, mas não explicou. Mas, já que é "de interesse do país", então que se mandem logo.


terça-feira, 4 de janeiro de 2011


"Não aguento mais ouvir perguntas sobre quantos peixes pesquei".
Ideli Salvatti, do santuário da Pesca - omitindo quantas ONGs alimentou e não explicando como é que, ao invés de dar o peixe vai ensinar a pescar.



"Prefiro ser papagaio que tucano"
José de Abreu, ator - tentando mostrar que suas papagaiadas nos palanques de Dilma não eram o ensaio para um voo de galinha até o Ministério da Cultura.





"Lamento que alegria do convite tenha se misturado com a indignação diante da campanha sórdida, à base de calúnias e ignomínias, lançada contra mim”.
Pedro Novais,  o velho do Turismo - referindo-se à farra de R$ 2.156 num motel, paga com dinheiro público, mostrando que não soube envelhecer.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

"Temos é que pensar pra frente, na melhoria do nosso país para as nossas gerações, e podemos estar perdendo tempo, espaço, velocidade se ficarmos sendo pontuais em situações isoladas do passado".
José Elito Siqueira, general - o novo chefe do GSI - Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, falou bem assim contra a criação de uma Comissão da Verdade, após tomar posse no Palácio do Planalto. E já bateu de frente com Maria do Rosário, recém feita secretária dos Direitos Humanos. Ela defende o que o general acha que é patinar na democracia.


“Ah, ela é discretíssima, é minha mulher e mãe do meu filho”.
Michel Temer, vice-presidente - dizendo a um só tempo que a vice-primeira dama Marcela não é a nova Carla Bruni; deixando no ar uma sombra de dúvida quanto à discreção de Bruni e parecendo avisar "é minha mulher... eu cheguei primeiro que vocês!".

domingo, 2 de janeiro de 2011

Vade retro!

"...A liberdade de expressão sempre foi respeitada".
Franklin Martins, o Tesourão - se despedindo da Secom. Na cerimônia do adeus que não prendeu ninguém; ele só não falou na azia que esse respeito causava.

"Abrir mão da mais absoluta liberdade de imprensa seria impensável para minha geração, que cresceu sob o regime militar".
Helena Chagas, jornalista, filha de jornalista que assumiu o lugar do Homem da Tesoura. Seu pai é Carlos Chagas que foi secretário da Secom, no governo Costa e Silva.

"Eu me lembro de ler muito Os Lusíadas nas capas do Estadão. À época, eu não sabia que aquilo era colocado ali porque as informações que deveriam ser realmente publicadas haviam sido censuradas".
Helena Chagas, no mesmo discurso - mostrando que naquele tempo, pode-se concluir, o diálogo entre pais e filhos era bem mais difícil.
Foto: ABr

"Vou poder tomar uma cerveja e ninguém vai se importar se eu tomar uma cervejinha".
Lula, desempregado de elite - falando com Regina Casé, na TV Globo, pensando que, daqui pra frente, muita gente vai se importar como antes com o que ele diga ou faça.  
"Uma Casa Civil aberta e transparente".
Antonio Palocci - dono da Casa, ao tomar posse neste domingo, prometendo fazer da Casa Civil mais ou menos o que fez com a conta bancária do caseiro da Mansão do Lobby, em Brasília. Palocci não disse para quem a Casa que já foi de Dirceu, Dilma e Erenice estará aberta e será transparente.

"Lula é o maior presidente da História do Brasil”.
Roberto Setúbal, dono do Itaú, bajulando o presidente retirante outro dia,  num acesso de gratidão. Tinha pelo menos R$ 3 bilhões de razões para justificar sua euforia. Foi quanto o seu banco lucrou só no segundo trimestre do já antigo 2010.

Divinal

"Amem a Dilma como vocês me amaram".
Lula, o Divino - ontem, em São Bernardo - paraíso metalúrgico, já ex-presidente, mas ainda presideus. Só faltou complementar: "... E a mim, sobre todas as coisas".

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

"Não temos nenhuma razão para estarmos preocupados com a relação com a Itália. O Brasil tomou uma decisão soberana, dentro dos termos do tratado".
Celso Amorim, apóstolo de Lula no Itamaraty - em rápida coletiva nesta sexta-feira (30), no Palácio do Planalto, após reunião com Lula, em que ele assinou a decisão de manter Cesare Battisti no país.

 "A pior previsão se realizou. É uma decisão injusta e altamente ofensiva".
Ignazio La Russa, ministro da Defesa da Itália - lamentando a decisão de Lula que resolveu hospedar o assassino terrorista responsável por quatro mortes, condenado à prisão perpétua em todas as instâncias da Justiça italiana.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010



"*#@&!*+#*!?!#*!!!"...
Cristina Kirchner, presidente da Argentina - não dizendo de forma inteligenta porque não vem à cerimônia de posse de Dilma, a primeira-presidenta do Brasil.
R. Stuckert/PR
“Eu venho aqui para lavar a alma... Um milhão e 3 mil casas contratadas. Nem a Odebrecht, a maior empresa de construção civil deste país, imaginava que fôssemos capaz de fazer um milhão de contratos em 2010.”
Lula, em Salvador - no meio de um carnaval soteropolitano, mentindo para os baianos, para o Brasil e pra todo mundo, ao misturar alhos com bugalhos e confundir de propósito "contratar" com "entregar" moradias populares. O governo Lula não entregou mais que 10% das unidades prometidas pelo programa Minha Casa, Minha Vida.
 "Com um mínimo de R$ 540, não teremos pressão tão grande na Previdência, o que ajuda no equilíbrio fiscal."
Guido Mantega, apóstolo de Dilma na Fazenda - sem tocar no escorchante fator previdenciário e sem prever também que não demora nada o bolsa-família vai ser maior que o salário de quem trabalha. Mantega nunca disse quanto é o salário dele.

"O salário mínimo do trabalhador do País deveria ter sido de R$ 2.047,58 em setembro, para que ele suprisse suas necessidades básicas e da família".
Dieese - Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos - revelando dados da Pesquisa Nacional da Cesta Básica do mês passado, realizada pela instituição em 17 capitais do Brasil.


"Ninguém pense que o não à extradição de Cesare Battisti será livre de consequências".
Ignazio La Russa, ministro da Defesa da Itália - falando até em boicote para o jornal italiano Corriere della Sera sobre a decisão que Lula deve tomar amanhã, antes de deixar o governo.
"Não é normal um retirante sair fugido da fome de Caetés, se tornar presidente da República. Isso tem dedo de Deus".
Lula, no Marco Zero do Recife - durante festa organizada pelo governo pernambucano disse que poderia ser apenas pastor e não Aquele que lhe tomou o dedo emprestado.

"Não quero chorar mais do que eu chorei. Político não sabe chorar. Enquanto o povo chora para fora, cafunga, o político chora para dentro, tem vergonha".
Lula, ainda no Marco Zero - chorando pela dor da despedida, revelando nas entrelinhas que político quando tem um ataque de vergonha, chora.
"Sinceramente, deixo apenas a Presidência, mas não pensem que vocês vão se livrar de mim. Porque eu estarei nas ruas deste País, ajudando a resolver os problemas do Brasil”.
Lula, o Retirante - na Praça Marco Zero, Recife, chorando já com saudade do futuro.
R. Stuckert/PR
Lula, em Salvador, nem deu bola para a obra inacabada do Minha Casa, Minha Vida que "entregou" aos baianos como se estivesse pronta. Preferiu criticar a imprensa e atucanar FHC.

"...Talvez alguns estivessem acostumados com governos que ficavam sentados com a bunda na cadeira e não chamavam seus companheiros para cobrar o que tinham que cobrar".
Lula, o Retirante - discursando na Bahia contra a imprensa na "entrega" de mais uma obra inacabada, revelando que não teve medo de ser feliz mostrando a bunda sempre que teve chance para isso.

"Enquanto uns com 2 anos de mandato já não tinha mais muro para pichar 'fora não sei quem', nós vamos terminar com 87% de aprovação".
Lula, no mesmo palanque - se achando e cutucando FHC, com quem agora vai querer disputar o trono de melhor ex-presidente do Brasil.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

“Lula foi o maior presidente da história do País... O Brasil terá anos muito bons pela frente.”
Roberto Setubal, presidente do Banco Itaú - gostando do tratamento que recebeu de Lula nesses oito anos e preparando o terreno para o que vem por aí.

"Dormir no motel não significa fazer amor".
Luiz Sérgio, novo ministro das Relações Institucionais - ao tentar tapar o sol com a peneira, achando que a verba indenizatória do seu colega Pedro Novais pode ser usada para pagar motel, o novo ministro dá mostras do que será capaz de fazer com um cartão corporativo nas mãos.

R. Stuckert/PR
"Esse negócio de que pobre não gosta de luxo é bobagem".
Lula, o Retirante - em mais uma visita de despedida ao Ceará, falando sem qualquer autoridade no assunto, já que hoje é um dos mais ricos integrantes da elite brasileira.

"No fundo no fundo, nós queremos dizer: - Nós nordestinos queremos ainda ser pedreiros, mas queremos mais. Queremos ser engenheiros, queremos ser médicos."
Lula, o mesmo retirante, no mesmo banco, na mesma praça, no mesmo jardim - esquecendo de dizer que os nordestinos também querem ser metalúrgicos por pouco tempo e depois viver da política pro resto da vida.
“Não há nenhuma conta em meu nome, nem na Suíça nem em nenhum outro país no exterior”.
Robson Marinho, conselheiro do TCE de São Paulo - negando, à la Maluf, as acusações investigadas por promotores na Suíça e no Brasil, de que teria recebido propina para ajudar a empresa do grupo francês Alstom, num contrato com o governo de São Paulo.

“Não há nenhuma conta em meu nome, nem na Suíça nem em nenhum outro país no exterior”.
Robson Marinho, em replay - Como assim "nem em nenhum outro país no exterior"?  O douto togado deve conhecer outro país no interior do Brasil...



"Esse negócio de república sindical é bobagem”.
Arthur Henrique - presidente da Central Única dos Trabalhadores, sobre a escandalosa presença de dirigentes sindicalistas nos cargos de confiança mais gordos do governo federal que os alimenta com salários de até R$ 22 mil.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010


"Não perguntem sobre o meu futuro".
Lula, o Retirante - na despedida oficial de TV, deixando com os que lhe causam azia uma instigante vontade de vigiar de perto, as destinações de verbas públicas para o Instituto Cidadania que ele vai ressuscitar.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

"É justo, legítimo que o governante possa disputar um segundo mandato. A Dilma será minha candidata em 2014".
Lula, o Presidente Retirante - provocando azia em Dilma que sabe muito bem quando seu criador fala sério com jornalistas.
Marcelo Casal Jr/ABr

"Estou interessado em passar um processo de desencarnação. [...] Vou passar um tempo sem me meter na política, sem dar palpite, tentando voltar ao mais próximo possível da normalidade".
Lula, o Presidente Retirante, escondendo no café da manhã com jornalistas que se trata apenas de um novo milagre da reencarnação. Logo o Presideus voltará para salvar a pátria e seus fiéis.


sábado, 25 de dezembro de 2010

Reprod/G1
"Em todas as circunstâncias, foi um lutador".
Dilma - a Primeira-Presidenta - mostrando que seu lado guerreiro só pensa naquilo, ao lamentar a morte de Orestes Quércia.
"Nem sempre estivemos do mesmo lado na política, mas Quércia sempre foi da ala dos desenvolvimentistas, que pensam o país para além de seu tempo".
Lula, o Presidente Retirante - revelando e assinando embaixo uma das diferenças entre ele e Quércia.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010



"Não me perguntem sobre o meu futuro".
Lula, o Presidente Retirante - no seu último discurso do ano, querendo nos surpreender quando daqui a um ano anunciar que é candidato ao lugar de Dilma em 2014.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

"Aqui no Complexo do Alemão já chegou esse novo tipo de transporte coletivo. Agora tem que chegar a saúde, a educação, a segurança, a paz, a alegria...".
Lula, o Retirante - inaugurando teleféricos tipo alvo-móvel, com sua conhecida saudade do futuro, colocando nas costas de Dilma a missão de fazer tudo que ele não fez nesses oito anos
.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

O Palavra de Honra entra em período de folga até 1° de janeiro. Bom Natal e um feliz Ano Novo.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Mais que rei

“A transposição era um desejo de dom Pedro. E nem dom Pedro conseguiu fazer, nem ele, que era imperador, filho do rei. Foi preciso vir o Lula, filho da dona Lindu, para fazer”.
Lula, o Imperador - em Missão Velha, no Ceará, depois de percorrer os primeiros e únicos 16 quilômetros da Ferrovia Transnordestina e mudar o script para falar na transposição do São Francisco e se julgar melhor que um rei.

"Não é possível que o governo não tenha um senador ficha-limpa para ser relator do Orçamento... Senão contamina o Orçamento tanto quanto aconteceu com o relator anterior".
Roberto Freyre - presidente do PPS pedindo o afastamento de Serys Slhessarenko da Relatoria do Orçamento. Ela jura que não é o alter ego da assessora que encheu de dinheiro público um instituto fantasma. Vai ter que provar.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

O Voto de um Canalhocrata

"Uma coisa é você votar como parlamentar. Outra é ser ministro e executar uma política".
Garibaldi Alves - agora ministro canalhocrata da Previdência de Dilma, colocando no lixo o seu próprio voto a favor do fim do fator previdenciário que rouba salário de aposentados e pensionistas.


 “Estou estarrecido com tantos parentes ligados aos órgãos públicos...No caso da EBC, há conflito de interesse.”
Marinus Marsico - procurador do TCU, tribunal que vai investigar o contrato de R$ 6,2 milhões que a Empresa Brasil de Comunicação (EBC) fechou com a Tecnet Comércio e Serviços Ltda., que emprega Cláudio Martins, filho do presidente do Conselho de Administração da estatal, Franklin Martins.

Tesourão à beira de um ataque de nervos

"Não é censura, as pessoas sabem disso, a regulação precisa ser feita. Tem gente que está com dificuldade de entrar no debate porque acha que não se pode debater a imprensa".
Reprodução/IG
Franklin Martins - sempre que ainda pode, O Tesourão de Lula, fala sobre o seu projeto de controle da liberdade de expressão. Chama de "regulação" e cutuca quem não lhe dá emprego.

"Ainda vou precisar de mais duas, três semanas, para mandar para ela o projeto, e aí ela vai ver o que ela faz. Com aquele caminhão de votos que ela teve, ela decide".
Franklin Martins - à beira de um ataque de nervos... É o Tesourão, cortando fundo a Constituição brasileira e mostrando mágoa contra a primeira-presidenta que o trocou por Helena Chagas.

"Com aquele caminhão de votos que ela teve, ela decide".
Franklin Martins - no replay, o Homem da Censura que estertora com a voz de Lula, não se dá conta de que nas democracias nenhum caminhão de votos pode atropelar o texto constitucional. Nem mesmo quando o caminhão de votos em sentido contrário tem uma carga muito mais pesada.

"Foi um ato de ódio, rancor e maldade. Num ato de insanidade nos tiraram R$ 40 bilhões por ano que, se somar, dá mais de R$ 150 bilhões".
Lula - engasgado até hoje com o fim da CPMF, o imposto de achaque ao cheque, fingindo que não sabe que fim levava o dinheiro que nunca foi usado na saúde pública.


domingo, 12 de dezembro de 2010

Os Crimes Organizados

"O crime organizado não sobrevive sem a corrupção de autoridades estatais".
José Eduardo Cardozo - ministro da Justiça de Dilma, reconhecendo o crime organizado estatal e pregando um pacto entre os tres poderes para combater o crime organizado das ruas.

"Temos de parar de pensar em semideuses como gestores".
José Eduardo Cardoso - dessa vez batendo de frente com Nelson Jobim, da Defesa de Dilma, que apóia a presença ostensiva do Exército nos morros cariocas.

Reprodução/AgNews

“Claro que adoraria trabalhar na Globo. É evidente que qualquer artista gostaria de trabalhar aqui. É só me chamar que eu venho”.
Hebe Camargo - após ser homenageada no programa do Faustão, a eternamente loira apresentadora interpretou com perfeição o Gugu Liberato de saias para Sílvio Santos.

Capital Dormitório



"Você sabe por que Brasília tem fama de corrupta? Porque os bandidos vêm de fora, também. Roriz veio de Goiânia, Arruda, de Minas, Sarney, do Maranhão, Collor, de Alagoas, Barbalho, do Pará, Maluf, de S.Paulo... Fazem daqui a cidade dormitório e para saques bancários...".
José Cruz - sério e respeitado jornalista esportivo de bagagem internacional, editor do http://blogdocruz.blog.uol.com.br/, respondendo a um leitor que desfazia da "Corrida contra a Corrupção" pelo fato de ser realizada em Brasília.




"Se o filho começa a ficar assim meio gayzinho, leva um couro e muda o comportamento dele".
Jair Bolsonaro - deputado do PP carioca, no programa "Participação Popular", na TV Câmara, que discutiu a Lei da Palmada.

"Bolsonaro possui um currículo acumulado de pronunciamentos que desrespeitam a dignidade humana, os direitos individuais e os princípios democráticos".
ABGLT - Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais que, indignada, entrou com pedido no PP para que abra processo disciplinar contra o deputado.

"A exigência poderá trazer mais um entrave burocrático às parcerias entre o poder público e a sociedade organizada".
Lula - justificando seu veto ao artigo da LDO que dificultava o abuso das emendas parlamentares que favoreciam entidades fantasmas. A folga já derrubou Gim Argh!ello e enrolou Alexandre Padilha.


"A ocupação é permanente e irreversível... Surpresas não ocorrerão".
Fernando Sardenberg - comandante da Força de Pacificação, no Rio - assumindo para o Estadão o papel de guarda da esquina.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Democracia do medo

Foto: Ricardo Matsukawa/Terra
"Não estou segura para assumir".
Anabel Sabatine - tucana, vice-prefeita de Jandira,SP - denunciando seu temor no enterro do prefeito Walderi Braz Paschoalin, assassinado na sexta-feira. 

Apaguinho


"Apagão no Brasil, nunca mais"!
Dilma - bancando a valenta, quando ainda nem sonhava em ser a primeira-presidenta. Não se referia a apaguinhos, como o deste sábado, no Rio de Janeiro.

Café da manhã com o PT

"Na dúvida, tenham lado. Fiquem com ela".
Lula - choramingando autocomiseração e pedindo aos petistas para darem a Dilma a sustentação que ele acha que não teve quando precisou na fase do mensalão.

Sem medo de azia



"Sem segurança, sem cerimonial para encher o saco. Vou poder tomar um negocinho qualquer sem preocupação com a imprensa e com as fotografias".
Lula - discursando para estudantes, na Bahia e avisando que no governo Dilma, sem medo de ter azia, vai fazer política bem mas mais à vontade.

Dos dentes pra fora

"Eu não tenho como fazer outra coisa a não ser política".
Presideus Lula - A 20 dias do melhor desemprego do mundo, adiantando que vai continuar fazendo só aquilo que fez durante seus oito anos de governo.

“Os estudantes que, por qualquer motivo, foram convidados e não tiveram problemas com a prova amarela, ou realizaram provas de outra cor, devem simplesmente desconsiderar o convite.”
Nota do MEC admitindo que pode ter errado uma vez mais às vésperas da execução de novo Enem, chamando quem não tem direito à prova, segundo seus próprios critérios.

“O que acho estranho é que o rapaz que estava desembaraçando a diplomacia foi preso, e eu não estou vendo nenhum protesto contra a liberdade de expressão”.
Presideus Lula - usando falsa defesa do dono da WikiLeaks para cutucar a imprensa, como se não fosse ele quem botou o vassalo Franklin Martins como mentor do Controle Social da Mídia.


“A maioria das coisas, ou são irrelevantes, ou eu já sabia, ou tem um valor às vezes de fofoca".
Celso Amorim - do Itaramraty, falando sobre os vazamentos da Wikileak que citam o Brasil, como se a sua palavra ainda tivesse alguma importância.

“A corrupção está rolando solta aqui!”.
Fernando Chiarelli - deputado federal, na tribuna da Câmara, indignado com o voto de 258 parlamentares, a favor do projeto que libera a jogatina e a lavagem de dinheiro no país.

"As pessoas pensam que o Lula só cuida de pobre. Bolsa Família é só pobre, pobre, pobre”...
Presideus Lula - discursando em Ilhéus na "inauguração" da pedra fundamental da ferrovia da Integração, sem dizer quem foi que disse que ele só cuida dos pobres.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Alô, te liga..

"A presidente teve a delicadeza de me ligar".
Celso Amorim - na Fiesp, já defenestrado do Itamaraty, rebolando para mostrar fairplay diante da sapatada que precisou levar da primeira-presidenta para largar o osso.

"O aumento é para todos. Vamos equiparar todos com o teto e acabar com essa lambança de quatro em quatro anos ter de discutir o valor".
Nelson Marquezelli (PTB-SP) - quarto-secretário da Mesa e responsável pela elaboração do projeto de reajuste dos salários de parlamentares e da primeira-presidenta, falando como se rendessem mais para o País do que os trabalhadores brasileiros de R$ 510 mensais.

"Ministério do Turismo é que deve explicar documento de entidade fantasma".
Alexandre Padilha -  imitando Gim Argh!ello em tudo e por tudo e antes de ouvir o velho bordão "vai pra casa, Padilha!" - tentando justificar a aprovação de convênios de R$ 3,1 milhões com sua assinatura para um instituto fantasma.

"Se o telefone tocar, eu atendo".
Conca - jogador do Fluminense, dando corda para Mano Menezes se enforcar. Humilde como um brasileiro, Conca pensa que deixou de ser argentino.

"O PAC foi uma confraria bem intencionada dos governos federal, estaduais e municipais, empresários e trabalhadores, que resultou em uma cumplicidade em defesa do Brasil e nos resultados 'nunca antes vistos' do programa".
Presideus Lula - diante de seus apóstolos, inaugurando mais uma pedra fundamental do enésimo PAC - Promessa de Aceleração do Crescimento. O ato falho deixou no ar a pista da "cumplicidade". No contexto, porém, faz sentido.

"Essa grandeza é que fez o PAC dar certo e tenho certeza que é essa grandeza que vai fazer com que esse país continue dando certo e continue avançando".
Presideus Lula - no mesmo banco, na mesma praça, falando como se estivesse em mais uma edição do programa "Café com o presidente". Julgando-se acima do Papa que até camisinha já recomenda para "certas ocasiões", Lula liberou geral o PAC de tanto que deu e vai continuar dando. Vai acabar ficando largo. O programa, é claro.

Palavra de Honra

Depois de deixar os integrantes do PMDB tiriricas da vida pelo que vem fazendo na corrida da legenda pelo poder no governo Dilma, Michel Temer, bate de frente e deixa irada parte da bancada do seu partido. Agora que é vice, ele acha que o PMDB é seu mesmo.
Na quarta-feira, ele já disse que não vai renunciar à Presidência da legenda; vai só licenciar-se do cargo. Assim ele falta com a palavra empenhada naquele acordo com caciques e morubixabas da facção em fevereiro, quando negociava apoio à reeleição.

Na época, havia um verdadeiro carnaval para que ele renunciasse ao comando do PMDB assim que o seu nome se consagrasse como vice de Dilma. O mexe-mexe foi feito para abrir a brecha para o senador Romero Jucá, donatário de Roraima, pegar o seu lugar. Temer só foi reconduzido à presidência do PMDB por causa dessa trama.

A falta de palavra de Temer tem um lado bom, um ótimo e um ruim: o bom, mostra que a palavra de honra de Temer tem a cara dele; o ótimo é que Romero Jucá está bailando na curva. O lado ruim é que Michel Temer pode continuar como presidente do partido. E um troço ruim assim é péssimo.